sábado, 31 de maio de 2008

A Galinha

Crédito: Juarez Prata


Uma viuva, com dois filhos, estava passando fome há dias. Mas tinha uma galinha que resolveu matar para comer com os filhos assim livrando-os de morte por fome. Mas vivia em uma comunidade que professava uma religião com muitas regras e dogmas. Como não queria, a viuva, desrespeitar nenhuma lei pegou a galinha e foi na casa do sacerdote para perguntar se era licito matar a dita ave para não perecer com os filhos.
Chegando a casa do sacerdote encontrou a mulher dele que lhe disse estar o mesmo orando e não poderia atende-la, mas como o caso era urgente levaria a galinha e perguntaria ao marido. A mulher chegou ao sacerdote, que estava em oração para o bem estar da comunidade, e lhe contou a história. O sacerdote olhou a galinha, olhou as escrituras, olhou a galinha, olhou de novo para as escrituras e disse: "não, a viuva não pode matar a galinha." e voltou calmamente para sua orações.
A mulher voltou com a galinha e chegando perto da viuva foi questionada, por esta, se poderia ou não matar a galinha e assim não morrer de fome com os filhos. A mulher do sacerdote olhou para a galinha, olhou para a viuva, olhou para a galinha, olhou para a viuva e disse : " Pode sim, mate a galinha e coma com seus filhos."

É assim que se deve entender o que está escrito nos Evangelhos, com tolerância e bom senso e não através de normas estúpidas e dogmas que interferem com a vida do ser humano como por ex. a proibição da não transfusão de sangue e outras "regras" que são aplicadas "em nome de Deus".

SHALOM

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