segunda-feira, 30 de junho de 2008

QUE TAL, VIRAR DIAMANTE APÓS A MORTE?



Sonho de consumo final: virar um 'diamante humano' depois da morte



Seg, 30 Jun, 11h25



COIRE, Suíça (AFP) - Por que passar o sono eterno debaixo da terra ou então espalhar as cinzas da cremação? Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um 'diamante humano'.


COIRE, Suíça (AFP) - Por que passar o sono eterno debaixo da terra ou então espalhar as cinzas da cremação? Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um 'diamante humano'.


Na pequena cidade de Coire, na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.
"Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação", explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.
Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.
"Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade", comenta Willy.
Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha.
A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.
A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.



A CRUZ E O TRONO

Gordon Watt

Em sua epístola aos Filipenses, Paulo nos mostra o magnífico clímax do sofrimento de nosso Senhor Jesus Cristo. “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).E qual é o motivo dessa exaltação e adoração ao Senhor que o apóstolo está tão certo de ser realizada? Ele “esvaziou-se a si mesmo... e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2:7-8).Estas palavras tornam claro o elo entre a cruz e o trono. Um não poderia existir sem o outro. A morte e o madeiro tornaram o triunfo do Filho de Deus absolutamente certo.Ele ainda não está no trono, mas virá o dia quando todo joelho se dobrará diante Dele, e quando Ele tomará Seu lugar como Soberano sobre o universo de Seu Pai, o mundo terá a incontestável evidência do fato da vitória da cruz, da obra então feita em fraqueza e vergonha tendo sido coroada com sucesso eterno. Do conselho do Eterno veio que todo joelho se dobrará e toda língua fará sua confissão de Sua deidade, e nada pode impedi-lo. Quanto isso deveria encher nossa alma com glória e manter nosso coração no descanso quando nos lembramos que nem os esquemas do Diabo, nem a apostasia dos homens enganados podem impedi-lo de se tornar um fato! Paulo nos diz que a posição o nome do Senhor Jesus demandará e receberá o mais claro testemunho do mundo de Seu senhorio em um maravilhoso ato de adoração.Qual é o significado do trono? É um lugar de julgamento: “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (2 Co 5:10).Conybeare o traduz: “Todos devemos ser manifestos sem disfarce”. A solenidade deste pensamento nos conduz a andarmos humildemente, vivermosobedientemente e trabalharmos efetivamente.É também o trono da Sua glória diante o qual as nações devem ser reunidas e julgadas. “Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória” (MT 25:31). Ele então se tornará no lugar do governo: “Ele mesmo edificará o templo do Senhor; receberá a honra real, assentar-se-á no seu trono, e dominará. E será sacerdote no seu trono” (Zc 6:13). Sobre este trono sentará o Único que é tanto rei como sacerdote e então acontecerá o que está escrito em Salmos 96 verso 13: “Ele vem, porque vem julgar a terra: julgará o mundo com justiça e os povos com a sua fidelidade”. Naquele dia o mundo uma vez mais gozará do reinado perfeito. Quando o domínio do Rei Sacerdote é estabelecido, e o Senhorio do desprezado Salvador é confessado, será reconhecido que a obra pela qual Ele deu-se a Si mesmo na morte foi consumada. Pois quando Ele tiver colocado todos os Seus inimigos sob Seus pés, se assentará no trono do governo. É muito importante para o mundo e para Ele próprio que o trono possa, o mais rápido possível, se tornar Dele, porque somente então a redenção no sentido mais completo da palavra começará a ser experimentada. “Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos”(Rm14:9).“Que Ele possa ser Senhor”, mais do que Salvador, mais do que Intercessor. O Senhorio de Cristo sobre o crente é a chave para o Senhorio de Cristo sobre o universo.Nestes dias da graça o plano de Deus está limitado ao crente, e por isso o chamamento da cruz a ele agora é o chamamento para um prático reconhecimento do direito do Salvador de ser Senhor. Se o Senhor alcançará o trono, nós temos algo a fazer com ele.Isso desperta cada um de nós em um sentido muito prático, pois isso não apenas mostra que nunca podemos nos despir da responsabilidade de sermos companheiros de trabalho com Ele nos planos divinos, mas que Ele está contando conosco para suprirmos tal lugar de serviço. Por essa razão nos chama para esta grande obra de parceria com Ele, assim para viver isso através de nós forças podem sair para a consumação do Seu desejo.O que somos, compõe o nosso ser? Em que área da vida devemos aceitar e reconhecer Jesus Cristo como nosso Senhor? Não há possibilidade de nenhuma outra resposta a menos de que o Calvário comprou a totalidade da pessoa, e todas as coisas na vida do crente estão necessariamente dentro da jurisdição do Senhor Jesus Cristo. Contudo mesmo neste ponto se levanta controvérsia entre nós e o Senhor. Em certas áreas não temos tanta objeção à autoridade de Cristo, quanto nos grandes conceitos da vida os quais sentimos serem muito difícil para tratarmos. Então estamos contentes com uma mão forte e controladora e um coração perfeitamente sábio? Mas não existem outras áreas nas quais não estamos tão desejosos de reconhecer Sua soberania, como nos detalhes da vida, nestes assuntos que cortam fora nossaspróprias opiniões e preconceitos, nossos gostos e aversões? Assim quão fundo a cruz deve ir em nossa vida? Quais, depois de tudo, são os direitos de Cristo em e sobre nós? Quão fundo estamos preparados para permitir o Espírito Santo ir quando Ele busca fazer o propósito do Calvário real em nós? Estas são questões penetrantes.Quais são as demandas de Cristo como Senhor, mantendo sempre em vista o fato de que Ele está apontando para o trono e precisa de um caminho ao longo do qual Ele possa alcançá-lo, este caminho trilhado pela vida, bem como pelo serviço e lealdade, de Seus seguidores?(i) A primeira coisa que me motiva é minha mente e sobre ela o Senhor Jesus Cristo reivindica autoridade.Paulo diz: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).Por causa da queda e seus resultados há uma clara necessidade da autoridade do Senhor Jesus Cristo em nossa mente. O apóstolo fala na mais clara linguagem: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade [mente simples] e da pureza que há em Cristo” (2 Co 11:3). Esta é a mente natural, a mente sem Cristo, que não está sob o controle do Espírito Santo; uma mente corrompida inclinada na direção diferente daquela na qual originalmente destinava ir, e portanto uma mente não harmonizada com a mente de Deus. Em Romanos 8 verso 5 esta mente é ainda mais descrita: “Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito”.Uma mente não renovada é carnal, hostil a Deu, e em primeira aos Coríntios 2 verso 14 ainda outra revelação dela é dada: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las...”.Incapaz para a recepção e percepção espiritual, a mente humana requer renovação, e a renovação da mente se torna essencial para reconhecer a possessão de Satanás sobre a mente através do pecado, pela batalha no Éden que foi travada ali. Eva entregou sua mente a Satanás. Ele despejou seu veneno nela e o rio está fluindo desde então. No momento em que os homens destilam especulações e teorias, e desejam enfrentar as circunstâncias na atual situação, se encontrarão voltando-se a Deus, desejosos por um remédio que descobrirão na cruz. Ao tornarem este remédio prático, três poderes têm que ser colocados em ação. Primeiro, a fé que vê a vitória completa da cruz.Segundo, nossa vontade. No campo daquela vitória, por um ato deliberado ela toma a mente do controle de Satanás e a entrega ao Espírito Santo para que Ele possa trazer o poder da cruz para levar o velho pecado cometido e a mente controlada pelo pecado, e dar em seu lugar uma mente renovada. E o terceiro poder que deve entrar em ação é a obediência inteligente da nossa parte a cada impulso do Espírito Santo quando Ele nos move para resistir os maus pensamentos e suas forças, e nos guarda na graça oposta quando Ele a apresenta.A mente renovada é um grande agente na realização destes propósitos divinosos quais têm como objetivo o assentar do Filho de Deus no trono.(ii) Cristo reivindica a supremacia sobre o coração, pois somente quando isso é reconhecido e garantido é que Ele pode alcançar Seu alvo. Em Hebreus 4 verso 12 a luz límpida é lançada sobre um assunto de grande importância para o crente.“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito... apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. A espada da Palavra se torna a critica do coração, e diante de tudo o que ela expõe podemos ver o caminho para a cura e a vitória. Com grande ênfase o escritor afirma que o propósito da Palavra de Deus, guiada pelo Espírito Santo, é de “dividir em pedaços” duas forças poderosas em nós, a alma e o espírito. A parte almática de nosso ser talvez seja mais bem descrita como aquilo que em nós é puramente natural e que se recusa a ser controlada pelo Espírito Santo, enquanto que a espiritual é aquela que é vivificada pelo Espírito Santo, se tornando o canal através do qual Ele opera para manifestar a vida de Deus e consumar Sua vontade. Esta é uma definição imperfeita, mas pode nos ajudar a entender a diferença, e nada é mais necessário na vida cristã do que conhecer o significado destes dois termos, alma e espírito. Todo feito almático o qual vem do meramente natural, a parte do Espírito de Deus, é um obstáculo para Cristo alcançar o trono, ou pelo menos é sem serventia. Se o almático é supremo em nós haverá energia e entusiasmo, e até mesmo sacrifício na obra de Deus, muito daquilo que os homens elogiam, mas pode não haver fruto para Deus nisso porque o fruto não vem das fontes naturais.Mas temos dentro de nós uma tal mancha do pecado, as influências da velha natureza de Adão, que falhamos em discernir que muito do serviço cristão é almático, planejado e guiado somente pelos nossos poderes naturais, o intelectual e o emocional. Precisamos reconhecer que temos que render a nossa 'obra' para o Espírito Santo, ser conduzida em uma contínua experiência profunda de identificação com Cristo em Sua morte, não somente para o pecado mas para o natural em nós, tanto o mal como o bom, antes que o fruto possa ser colhido por Deus. Não vamos fechar nossos olhos para os perigos da vida cristã almática.Há apenas um caminho de libertação e segurança, e neste caminho o crente precisa prosseguir em cooperação ativa e constante com o Espírito Santo. Devemos render todo nosso poder natural a Ele para que a cruz faça sua obra em nós, e deste ato de rendição virá o espírito puro, nascido do Espírito Santo, energizado e operado por Ele. É quando a cruz toca o espírito, alma e corpo, que cada parte de nosso ser encontra seu lugar correto e tem o poder para cumprir sua correta função. É supremamente importante que estejamos desejosos que o Espírito Santo examine nosso coração com poder infalível e trate com tudo que Ele vê em nós que tem sobre ele a marca da velha natureza.Por meio disso, Cristo encontrará degraus sobre os quais subir ao trono.Assim como você e eu só podemos encontrar Deus através da morte de nosso Senhor Jesus Cristo, Ele só pode alcançar Seu trono através de nossa morte para tudo aquilo que o Espírito Santo revela como humano, natural e almático.(iii) Cristo precisa ter autoridade sobre a consciência se for para Ele alcançar o trono. Este era o alvo de Paulo: “Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Deus e dos homens” (At 24:16).Uma mente controlada por Cristo é um grande fator na aceleração do triunfo vindouro do Senhor Jesus. A consciência que não está sob o controle do Espírito Santo está sempre adormecida. Satanás a mantém drogada.Mas uma consciência sob a autoridade divina é vívida, sensível, responsiva a todo impulso santo. A consciência freqüentemente é ignorada no crente e algo mais é tolerado em seu lugar. Ela somente pode ganhar jogo justo quando o Espírito Santo é reconhecido como estando no comando dela, operando dentro e fora dela o grande programa da cruz.Quando isso é assim, o dever nunca será deixado inacabado. As reivindicações de Cristo não serão esquivadas.O prazer próprio não será o poder que planeja a forma de vida. As responsabilidades serão concebidas corajosamente e honestamente.Cristo espera isso. A cruz o ordena. O mundo precisa disso, e alguém que esteja olhando para nós quer que os convençamos que há naquilo que dizemos, quando falamos da cruz e da salvação.Uma consciência controlada por Cristo está ajudando a apressar o dia do triunfo do Salvador.(iv) Mas há algo mais que Cristo deve controlar, é a vontade. O que Ele mesmo disse? “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6:38). A supremacia sobre a vontade marca outra de Suas reivindicações. Uma vontade rendida trará um fluxo de bênçãos. Uma vontade difícil e indiferente bloqueia o curso de Deus. A mais elevada ilustração de uma vontade sob supremacia é exibida por Cristo e Ele é nosso exemplo. O chamamento imperativo da cruz e do trono é para isso, e apenas quando isso é reconhecido pode a necessidade de Deus a respeito do mundo ser satisfeita, e a necessidade do mundo suprida por Deus. Somente uma vida rendida pode persuadir outras vidas a se renderem. Somente a alma em quem a cruz está realizando sua obra, pode conduzir outras almas para a cruz, e o chamado de Deus é para uma vontade rendida ativamente cooperar com Ele. Não pela passividade Deus opera, mas pela atividade.O espírito ativo, não a passividade almática, e o Espírito Santo requer que juntemos as mãos com Ele de uma forma inteligente em face das forças do mal e todas as provações da vida, sendo, como o Senhor Jesus foi, rendido à vontade de Deus e fazê-lo com a maior naturalidade. A supremacia de Cristo sobre a vontade significa nossa vida em custódia e sob a correta direção, cooperação e companheirismo com Ele no propósito de Seu Pai. Através de tal vida Cristo subiu ao lugar de onde governará o mundo e operará a salvação do universo.(v) Sobre uma outra parte de nosso ser Cristo deve ter controle.Paulo o reconhece, quando escreve: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1). Na Escritura há uma dupla descrição do corpo. Primeiro, é o templo de Deus, e então é o corpo do pecado. Como o templo de Deus deve ser rendido a Deus. Como o corpo do pecado deve ser posto fora de ação, mortificado pelos feitos da cruz quando nos rendemos a ela, e obedecemos ao Espírito Santo. Deixe esta supremacia ser reconhecida e de uma vez estaremos atentos à santidade do corpo para que sejamos guardados do cuidado excessivo por um lado e da imprudência do outro. O corpo deve ser nutrido e não pajeado, protegido não mimado, usado em serviço real e não poupado por indolência e alívio.Quando Cristo deste modo toma o comando do espírito, alma e corpo, cada parte do ser encontra seu lugar correto e cumprem suas corretas funções.O espírito, em contato com o Espírito Santo, disciplina a alma e torna o corpo preparado para sua obra.O poder de Deus opera em nós para fazê-Lo supremo, e nos fazer viver não para nós mesmos mas para Ele. Com todo o ser sob Seu controle, Cristo no tempo devido alcançará o trono e dali inspirará e regulará cada departamento e detalhe da vida. Há apenas uma Cabeça, e quando o corpo e a vontade, a consciência, o coração e a mente respondem em amável obediência ao Seu governo, a vida será frutífera no serviço e radiante na experiência. O advento do Senhor somente se tornará um fato quando cada um de nós permitirmos ao Espírito Santo tornar o plano de Deus através da cruz efetivo em nossa vida. Cristo, supremo no trono do coração do crente alcançará o lugar do governo e daquele lugar então irá aos confins da terra, Seu poder e Sua influencia para conduzir as nações aos Seus pés para adorar e servir a Ele, para fazer Sua vontade na terra assim como é feita no céu. Então chegará o dia que em plenitude de alegria a terra começará a antífona que nunca cessará: “O reino da terra se tornou o reino de nosso Senhor, e de Seu Cristo, pois o Senhor onipotente reina”.
Do livro: “A Cruz na Fé e Conduta”
(The Cross in Faithand Conduct).

SÃO PEDRO LIDEROU CRISTÃOS MAS NUNCA FOI ´PAPA´, DIZEM HISTORIADORES


Católicos do mundo todo vêem São Pedro como o protótipo dos papas, o homem que fundou a sucessão ininterrupta de líderes da Igreja que chega até Bento XVI, mas o papel real do "príncipe dos apóstolos" provavelmente foi bem mais modesto, afirmam historiadores. Embora seja bem possível que Pedro tenha vivido, pregado e morrido em Roma, ele não fundou um governo centralizado da igreja romana, o qual demorou séculos para emergir. Mais importante ainda, embora a igreja de Roma tenha conquistado desde cedo uma posição de destaque entre as comunidades cristãs espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, as outras igrejas não creditavam o prestígio romano ao "papado" de Pedro, mas ao fato de que tanto ele quanto seu companheiro de apostolado, São Paulo, haviam pregado a palavra de Jesus e morrido em Roma. É o que diz um texto escrito por volta do ano 180 pelo líder cristão Irineu de Lyon. Segundo Irineu, a comunidade de Roma havia sido "fundada e organizada pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo". "Para Irineu, a competência da igreja de Roma provinha de sua fundação pelos dois apóstolos, Pedro e Paulo, não só por Pedro", resume o historiador irlandês Eamon Duffy, da Universidade de Cambridge, em seu livro "Santos e Pecadores: História dos Papas". Chegando mais tardeNa verdade, a situação era ainda mais complicada do que Irineu imaginava. Tudo indica que a comunidade cristã de Roma foi fundada por um anônimo seguidor de Jesus, provavelmente um judeu da Palestina que se juntou aos dezenas de milhares de membros da comunidade judaica da capital do Império Romano. São Paulo, ao escrever para os cristãos de Roma na década de 50 do século 1, em nenhum momento menciona a presença de Pedro na cidade. No entanto, sabemos pelos Atos dos Apóstolos, livro do Novo Testamento escrito no fim do século 1, que Paulo acabou indo para a cidade para ser julgado pelo imperador romano num processo que estava sofrendo. E outros textos, também do fim do século 1 e começo do século 2, dão conta de que tanto Paulo quanto Pedro foram mortos durante a perseguição contra os cristãos ordenada pelo imperador Nero entre os anos 64 e 67. A tradição sobre o martírio é relativamente próxima dos eventos, embora não esteja registrada na Bíblia, e há pouca razão para duvidar que os santos morreram mesmo na Cidade Eterna. Pedro é retratado como papa nesta pintura sacra portuguesa do século 16. Pescador impetuosoPara o padre e historiador americano John P. Meier, professor da Universidade Notre Dame e autor da monumental série "Um Judeu Marginal" (ainda não concluída) sobre a figura histórica de Jesus, o Novo Testamento traz uma série de informações importantes e confiáveis sobre Pedro. Originalmente, ele era um pescador da Galiléia (norte de Israel), casado, e aderiu ao grupo de discípulos de Jesus junto com seu irmão André. O nome de seu pai era João ou Jonas, e seu nome original era Simão. O mais provável é que Jesus tenha dado a ele o apelido aramaico de Kepa (ou Kephas, como escreve São Paulo), "a pedra" ou "a rocha", depois traduzido como Petros, ou Pedro, em grego. Todos os evangelistas o apresentam como o principal membro do grupo dos Doze Apóstolos, ou como o porta-voz deles, e também retratam-no como um homem ao mesmo tempo generoso, extremamente apegado a Jesus, cabeça-dura (talvez uma relação irônica com seu apelido), indeciso e dado a súbitas mudanças de opinião. Em suas cartas (Aos Gálatas, para ser mais exato - grifo nosso), São Paulo relata um relacionamento tempestuoso com Pedro. Ao se converter à fé em Jesus (Paulo, judeu com cidadania romana, antes perseguia os cristãos), teria passado alguns anos sozinho até ir a Jerusalém e falar com Pedro e outros apóstolos. Depois, conseguiu convencer o grupo original de seguidores de Jesus que os pagãos também poderiam ser convertidos, mas entrou em conflito com Pedro, chamando-o de hipócrita. É que Pedro foi visitar a comunidade cristã de Antioquia, na Síria, e inicialmente fazia suas refeições com os crentes de origem pagã, coisa proibida pela lei judaica. No entanto, quando outros judeus cristãos apareceram na cidade, ele parou de fazê-lo, o que provocou a reprimenda de Paulo. As chaves do Reino dos CéusHá indícios de que, antes de ir para Roma, o "santo" passou por Antioquia e por Corinto, na Grécia. No entanto, o momento definidor de sua carreira como "papa", segundo os apóstolos, teria acontecido ainda durante a vida de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, Pedro teria dado mostras impressionantes da fé em seu mestre eu declarar a ele: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus, então, teria prometido a Pedro a liderança de seus seguidores: "Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Darei a ti as chaves do Reino dos Céus". Nesta obra do século 15, do italiano Pietro Perugino, o santo recebe de Jesus as chaves do Reino do Céu.

John P. Meier afirma que a "profissão de fé" extraordinária de Pedro provavelmente é um fato histórico, por estar registrada nas diversas fontes usadas pelos evangelistas para compor suas narrativas. Também não duvida do papel de liderança de Pedro na Igreja primitiva. No entando, diz acreditar que a promessa de Jesus não é histórica, justamente porque ela usa a expressão "igreja" -- que praticamente não aparece nos textos do Novo Testamento que tratam da vida de Jesus. Para ele, Mateus "retrojeta" uma situação da Igreja primitiva para a época em que Cristo ainda estava vivo. Mais importante ainda para a questão do "papado" de Pedro, escreve Eamon Duffy, é o fato de que Roma aparentemente não tinham um bispo único até por volta do ano 150, ou seja, quase um século após a morte do apóstolo. É bom lembrar que, originalmente, o papa era o bispo de Roma, que recebia especial atenção de seus pares por governar a comunidade cristã onde tinham sido martirizados Pedro e Paulo. No entanto, vários documentos do começo do século 2, escritos para a comunidade de Roma e por membros dela, em nenhum momento fazem menção a um bispo, mas apenas aos "anciãos da igreja" ou "dirigentes da igreja". Para Duffy, a explicação mais provável é que a unificação do comando da igreja romana nas mãos de um só bispo veio mais tarde, por causa de uma série de pressões externas e internas, entre elas o surgimento de heresias poderosas, que contrariavam os ensinamentos cristãos originais. Como forma de defesa, as igrejas, entre elas a de Roma, teriam instituído a "monarquia" dos bispos.

Fonte: G1
NOTA: O pensamento exposto na revista, tipicamente católico, que registra o ocorrido em Mateus 16:18-19, não revela o completo sentido das palavras de Jesus nos Evangelhos. A declaração só fora dada por Pedro, naquela ocasião, porque lhe havia sido revelado por Deus, conforme Jesus expressa anteriormente. Por ele ter sido o único a falar, Jesus lhe coloca em uma posição de proeminência, pois seu exemplo deveria ser seguido. Contudo, quando observamos o evangelho de João, 20:19-23, observamos:
"Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.".
Este episódio se dá, historicamente, depois do ocorrido em Mateus 16. Aqui, Jesus já está ressurreto, na iminência de ser assunto aos céus. Sobre todos, nesta ocasião, que criam, sopra o Espírito Santo, e fala palavras que denotam uma autoridade espiritual incomum, exatamente como a que ele havia falado a Pedro, quando estava pregando ministerialmente. "Abrir" e "fechar", "perdoar" e "reter" são metáforas de autoridade. Assim, não observamos uma proeminência petrina como se observa na teologia católica atual.Outro exemplo é o chamado "Concílio de Jerusalém", o primeiro da Igreja, que está registrado em Atos dos Apóstolos, 15:2-22:
"Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão. Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos. Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés. Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram. E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito:Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados. Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos.".
Neste, que o primeiro relato registrado de uma controvérsia que estava acontecendo na Igreja, notamos que Pedro fala por causa de sua experiência com Cornélio, em Cesaréia, como registrada em Atos 10. Contudo, inclusive entre os historiadores seculares, há um consenso de que Tiago (que não se sabe ao certo se era o irmão de Jesus ou outro), por causa da sua palavra, que é a última, teve uma proeminência maior nesta reunião do que o próprio Pedro. É óbvio que não foi a única, mas com certeza a mais determinante. A decisão de enviar outros apóstolos a Antioquia, com as novas da decisão da Assembléia de Jerusalém, foi tomada pela liderança e pela Igreja, num claro exemplo de solidez espiritual, característica que era compartilhada pelos cristãos fervorosos daqueles dias. Não observamos que Pedro sobressai-se em quaisquer destas passagens, a não ser dando o relato de seu testemunho.
Outro ponto importante para a discussão, do interessante artigo do ´G1´, é o posicionamento do Padre John Meier quanto ao fato de ele pensar que Mateus "retrojetou" [para usar um dos termos do artigo] a idéia de Igreja no discurso de Jesus de Mateus cap. 16, para justificar a existência da mesma, posteriormente. Isto é um pensamento caracteristicamente liberal e o nome desta idéia é "reflexo histórico". Portanto, para Meier, o que Mateus fez ao "retrojetar" a palavra "Igreja" no contexto de Mateus foi um "reflexo histórico", para autenticar a existência da Igreja. Para ele, muito provavelmente não foi histórica a profecia de Jesus de que "as portas do inferno não prevelecerão contra a Igreja". Este pensamento é perigoso pois coloca os textos do Novo Testamento exclusivamente pelo crivo da razão materialista, que pressuposicionalmente exclui os milagres. Não é de admirar que um clérigo tenha este tipo de posicionamento, hoje em dia. Daí o termo "liberal". Mas, desconstruir o Novo Testamento desta forma é, na verdade, criar um monstro indecifrável. Com que bases Meier descarta a profecia de Jesus como histórica, para reduzí-la a um mero "reflexo histórico"? E, se assim foi, o que no Novo e no Velho Testamentos pode ser considerado histórico ou "arranjado" pelos editores posteriores? Meier deveria saber que já há profuso material (manuscritos) próximos da época em questão, e com uma diversidade geográfica gigantesca, que praticamente impossibilitaria um acréscimo posterior sem que houvesse discrepâncias gritantes entre manuscritos, não somente nestas passagens mas em muitas outras. E pior: Subestima-se o fato de Mateus ter sido uma testemunha ocular dos eventos ocorridos em Mateus 16 e, desde o século II, afirma-se na Igreja que Mateus é o autor do evangelho que leva o seu nome. Ora, isto mostra que o Evangelho é consideravelmente mais antigo, e suas fontes, idem. Um acréscimo inescrupuloso como este seria facilmente verificado através da comparação de fontes e dos relatos orais, e não temos um só registro de qualquer tipo de discrepância nesta passagem de Mateus. Portanto, a conclusão mais lógica a que chegamos é que o relato deve ser visto como está escrito: no todo.


Em Cristo Jesus,


Pr. Artur Eduardo

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A História do Movimento Carismático



Gary A. Gilley

O que teve início numa esquina, na virada do século 20, está agora predominando na Main Street. O que antes foi conhecido como Movimento Pentecostal, agora se divide em numerosos, diversos e interligados movimentos: Pentecostal, Carismático, Vineyard, Palavra da Fé, Riso Santo, etc.
Conquanto o Movimento Carismático tenha proliferado no século 20, idênticas “visões” e manifestações podem ser traçadas a certas ocasiões da história:
“Nos tempos antigos, a prática do falar em línguas (glossolalia) desconhecidas, durante um êxtase religioso, não era desconhecida. Desde o século 11 a.C., temos registros de linguagem extática, no Egito, e, mais tarde, no mundo grego, onde as profetisas Delphie e Sibiline falavam em línguas estranhas. Entre as religiões romanas de mistério, o culto a Dionísio ficou conhecido com esta prática.
Vários entre os antigos Pais da Igreja mencionam a glossolalia na igreja. Irineu e Tertuliano (200 d.C.) falaram favoravelmente sobre esse fenômeno. Crisóstomo (400 d.C.) o desaprovava, enquanto Agostinho (430 d.C.) declarou que esse dom fora confinado apenas aos tempos do Novo Testamento. O Movimento Montanista (final do século 2) incluía profetisas, aprovando revelações, glossolalia e uma visão ascética e legalista. Este movimento foi considerado herético pela igreja oficial e o falar em línguas parece ter sido raramente encontrado na igreja, depois desse tempo.
Durante a Idade Média, o falar em línguas foi registrado em alguns mosteiros da Igreja Ortodoxa. No século 17, ele parece ter sido praticado na França, entre os huguenotes (protestantes) e entre os jansenistas (católicos pietistas). No século 19, a glossolalia foi praticada na América, entre os “shakers” (Quakers) e os Mórmons. Na Escócia e em Londres, ele foi praticado entre os seguidores de Edward Irving, o qual o entendeu como sendo um derramamento final do Espírito Santo, numa “chuva serôdia” (latter rain), antes do retorno do Senhor” (Citação colhida na “Christian Theology”, de Erickson Millard, e no Evangelical Dictionary of Theology, de Walter Elwell, - “Montanists, Pentecostalism and Tongues Speaking In”.
Duas coisas diferentes podem vir à mente, quando se escuta o termo “carismático”. Alguns pensam em um grupo de pessoas famintas pelo Senhor, andando no poder do Espírito, espirituais na adoração, agressivas no evangelismo e abundantes no amor. Outros vêem os carismáticos como indivíduos orientados à experiência, imperialistas na aparência (achando que somente eles possuem o evangelho pleno), elitistas no posicionamento, descontraídos na adoração e afastados de um exato discernimento bíblico, o que depressa pode ser comprovado. O Movimento Carismático cresceu, rapidamente, e se tornou bastante diversificado. Por isso, seria perda de tempo colocar todos os seus desmembramentos sob o mesmo prisma. Contudo, a maioria dos críticos e carismáticos professos: Oral Roberts, Larry Lea, Earl Paulk, Dick Iverson, Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Bob Tilton e muitos outros, têm proclamado, hoje em dia, que o Movimento Carismático está acabando e que um novo “mover de Deus” está chegando. Bill Hammon, um dos modernos “profetas” reverenciados na comunidade carismática, afirma:
“A geração Joshua está no comando e o sacerdócio pastoral está conduzindo a presença restauradora da Arca de Deus, através do Jordão. A viagem do Movimento Carismático tem cumprido o seu propósito de conduzir a igreja de volta ao Rio Jordão. Agora, a nuvem, de dia, e a tocha, de noite, passaram e os ministros, profetas e apóstolos se levantaram, a fim de prover proteção, direção e horário para o objetivo de Sua igreja, ou seja, aí vem uma onda de proporções indiscernivelmente gigantescas - uma onda de milhares de pés de altura - a qual deixará perplexas a imaginação e a fé, tanto dos que, profeticamente, a vêem, como dos que têm ouvido a respeito dela, e que será maior do que a combinação de todos os movimentos anteriores combinados”. [N.T. - Esses visionários carismáticos usam e abusam do Velho Testamento, cujas promessas são exclusivamente dirigidas a Israel, espiritualizando o seu conteúdo, a fim de engodar os crentes, biblicamente iletrados, no afã de conseguir fama, fortuna e domínio espiritual].
O Movimento Carismático de Restauração, defendido pela maioria dos carismáticos de hoje, tem gerado uma tremenda pressão sobre os líderes carismáticos, a fim de que estes compareçam com novas revelações espirituais e verdades espirituais mais profundas. [N.T. - Parece que essa turma de visionários jamais se conscientizou do que Paulo diz em Gálatas 1:6-8 e do que Cristo diz em Apocalipse 22:18-19. Por isso, eles ficam inventando novas revelações e profecias, acrescentando lorotas à Verdade da Palavra de Deus, ignorando, também, o que Jesus declarou em João 10:35: “a Escritura não pode ser anulada”].
O cardápio teológico servido, atualmente, na maioria das igrejas carismáticas, está recheado de [novos pratos, isto é] idéias novas, de novos ensinos doutrinários e de práticas esdrúxulas.
Conquanto existam diferenças básicas entre os novos movimentos que explodem, continuamente, entre os carismáticos, sua visão teológica predominante (a restauração dos apóstolos e profetas, bem como a direção escatológica) é a mesma. Os novos carismáticos estão proclamando que um “novo mover sobrenatural do Espírito de Deus” está varrendo todo o globo terrestre. Esse mover será tão revolucionário que todo o curso da história humana será mudado. Mas, para que tão maravilhoso sonho seja realizado, a maioria das igrejas cristãs deve se unir nessa filosofia e “propósito”. Desse modo, um dos objetivos dos carismáticos de hoje é transformar os carismáticos, bem como os não carismáticos, em “novos carismáticos”. Em outras palavras, em carismáticos aderindo às novas idéias de restauração, num profundo desejo de que todos os cristãos cheguem a experimentar esse “novo mover” do Espírito Santo, a eles se unindo no esforço de transformar, sobrenaturalmente, o mundo”. [N.T. - Temos aqui a “igreja mundial” bem delineada, com a apostasia galopando sobre o planeta, a qual será confundida com um fenomenal reavivamento].
A maioria se refere a este excitante e novo desenvolvimento, que se expande pelo mundo inteiro, como “reconstrucionismo” ou “restauração pela chuva serôdia”. Eles acreditam que a história está se movendo para um clímax espiritual, quando o poder de Deus será derramado sobre toda a igreja, como jamais aconteceu antes. Os promotores dessa “restauração” acreditam que este poderá ser o último “mover de Deus”, quando a igreja será investida de novo poder, a fim de recristianizar o mundo, antes da volta de Jesus. E para que se realize esse grande objetivo reconstrucionista/dominionista, o ministério quíntuplo (segundo os carismáticos) precisa ser expandido, conforme Efésios 4:11 (com apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres), e reconhecido pela igreja, dando espaço para que se exerçam os dons sobrenaturais e a autoridade por Deus ordenada.
Alguns movimentos reconstrucionistas contemporâneos, sob a égide dos novos carismáticos, são: a Teologia do Reino, popularizada pelo nebuloso bispo Earl Paulk; [N.T. - o qual está sendo processado por estupro, segundo notícias na Internet, como um “vívido exemplo da santificação da igreja emergente”]; o Movimento da Confissão Positiva Palavra da Fé, liderado [nos Estados Unidos] por Kenneth Hagin (já falecido), Kenneth Copeland; Movimento da Terceira Onda de Sinais e Maravilhas, popularizado pelo controverso “Vineyard”, fundado pelo falecido John Wimber. O elo comum entre esses grupos é o “mover sobrenatural de Deus”, através de “sinais e maravilhas”, a restauração do Cristianismo do primeiro século da igreja, antes da volta de Jesus, com o desempenho do papel chave dos novos apóstolos e profetas, para que se realize esse processo.
Para se entender os novos desenvolvimentos e ensinos que se expandem no mundo carismático, faz-se necessário retroceder na história, a fim de se examinar alguns dos movimentos mais duradouros do século 20, começando pelo Pentecostal. Ao traçarmos a origem desses movimentos, teremos uma visão mais ampla de como se originaram os seus ensinos e de como estes se desenvolveram através dos anos e, ainda, por que certas doutrinas carismáticas têm sido tão fortemente enfatizadas, nos dias de hoje.

A Explosão Pentecostal - O reavivamento da Rua Azuza, de 1906-1913, foi o sinal de partida para a renovação pentecostal, no mundo. A principal característica desse derramamento pentecostal foi o “batismo no Espírito Santo”, uma experiência (segundo eles) subseqüente à salvação, o qual seria evidenciado pelo falar em línguas. Foi essa a jóia restauradora da coroa do chamado “Novo Pentecoste”. Entretanto, houve alguns flashes espirituais que precederam Azuza, os quais prepararam o palco para esse evento.
No dia 01/01/1901 [N.T. - Por coincidência, na semana em que aconteceu a edição da primeira Bíblia corrompida, embasada no Novo Testamento Grego de Westcott e Hort], em Topeka, Kansas, Agnes Ozman, uma estudante na Charles Penham’s Bethel Bible School, começou a falar em línguas. Pouco tempo depois, o próprio Penham teve a mesma experiência e, a partir daí, pregou que todos os crentes, que buscassem, diligentemente, a experiência do falar em línguas, seriam recipientes de bênçãos. Muita gente reconhece Penham como o fundador do Movimento Pentecostal.
Penham, um ávido pregador da santificação, fora educado numa cultura de experiência religiosa. Em sua busca por algo mais, as línguas vieram ao encontro dessa ávida busca. Em 1905, um zeloso pregador negro da santificação chamado J. Seymour, chegou a Alvin, algumas milhas ao sul de Houston (Texas), sob o patrocínio de Penham. Não demorou muito para que Seymour recebesse o “dom de línguas” e levasse a mensagem pentecostal até Azuza, em Los Angeles. Conquanto tivessem acontecido lampejos espirituais anteriores ao que aconteceu em Azuza, foi ali que a chama foi alimentada e começou a se espalhar pelo mundo. Depois que Penham e Seymour tiveram essa experiência em línguas, eles começaram a desenvolver um ambicioso esforço, no sentido de propagar o que eles acreditavam ser uma restauração miraculosa da doutrina apostólica: o “batismo no Espírito Santo”, evidenciado pelo falar em línguas. Penham ensinava que a volta de Cristo iria acontecer na trilha de um reavivamento mundial, com a “chuva serôdia”, na qual o Espírito Santo iria restaurar os dons miraculosos, gerando, assim, uma abundante colheita, no final dos tempos. A esperança da “chuva serôdia” feneceu em 1920, quando o Pentecostalismo adotou certas visões do dispensacionalismo. Mesmo assim, o Pentecostalismo permaneceu como um clássico movimento de reconstrução, apresentando novos e variados movimentos carismáticos, os quais vêem a igreja voltando às glórias do tempo do Novo Testamento. A restauração clássica objetiva do Pentecostalismo, a qual, supostamente, trouxe uma fase de maior realidade espiritual, foi o “batismo no Espírito Santo”, evidenciado pelo falar em línguas.

O Resgate Neopentecostal do Reavivamento - Um dos fenômenos mais notáveis, embora controverso, de uma poderosa emergência dentro do Pentecostalismo foi o da Doutrina e Ministério da Cura Divina. A partir da segunda metade do século 19, a prática da cura já existia na América. Contudo, para fortalecer o Pentecostalismo, alguns evangelistas independentes trouxeram uma nova ênfase à arena da cura divina, a qual, depressa, iria atrair uma adesão popular. A significação do reavivamento (cura das enfermidades) atingiu o clímax entre 1947 e 1958, com a exclusividade de popularizar um conceito de salvação, que incluía a cura como parte essencial da libertação do crente [Numa errônea interpretação de Isaías 53:4-5].
A religião pentecostal continuou atingindo o globo, nos anos 1930, e nos meados dos anos 1940, quando a carreira de alguns evangelistas independentes cresceu. Houve uma nova ênfase sobre os milagres. O “batismo no Espírito Santo” ainda era pregado, mas não como o foco principal das reuniões de reavivamento. O unânime pulsar dos corações, em cada culto, era a hora dos milagres - o momento hipnotizador, no qual o “Espírito se movia”, para curar os enfermos e ressuscitar os mortos.
Denominações pentecostais, tais como as Assembléias de Deus, não favoreceram o reavivamento e passaram a considerar os evangelistas da libertação como “extremistas independentes”. Os líderes pentecostais se desgostaram com a falta de integridade entre os reavivalistas, os quais, freqüentemente, faziam declarações marcadas por absurdos exageros. A exibição de supostos milagres havia se tornado tão ostensiva que as reuniões de reavivamento se transformaram em verdadeiros “cultos à personalidade”. O historiador David Harvell cita um líder pentecostal dizendo:
“Os evangelistas da cura vivem em constante diálogo com os anjos e os demônios; com o Espírito Santo e com os espíritos abissais, causadores das enfermidades. Alguns de nós experimentamos correntes elétricas nos percorrendo as mãos, quando estamos orando pelos enfermos, enquanto outros apresentam um halo sobre suas cabeças, quando são fotografados, e outros ainda apresentam óleo nas mãos, quando estão orando”. [N.T. - Essa turma gosta de exibir uma boa dose de ocultismo, hem?].
Muitos tele-evangelistas atuais costumam adotar um estilo melosamente dramático nas orações, imitando os reavivalistas do século 20.

O Movimento Latter Rain (Chuva Serôdia) - Os três pioneiros à frente do Movimento de Libertação foram: William Branham, Oral Roberts e Gordon Lindsay. Estes homens tinham personalidades notavelmente diferentes. Contudo, inquestionavelmente, formaram o combustível que alimentou o fogo do reavivamento. Branham acendeu a chama, instigando as multidões, com aparentes milagres e habilidade profética. Roberts foi o popularizador da tocante mensagem de que Deus é bom e deseja que o Seu povo seja próspero e saudável. Ele foi o primeiro evangelista a levar as cruzadas de cura para dentro dos lares de milhões de pessoas (as quais jamais haviam escutado mensagens de cura), quando iniciou um programa semanal nacional de TV. Os ensinos de Branham influenciaram, profundamente, uma nova seita brotando do reavivamento neopentecostal, conhecida como uma “New Order of The Latter Rain” (Nova Ordem da Chuva Serôdia). Ele organizou também os pensamentos e as práticas de muitos pentecostais de escol.
O Movimento Latter Rain foi uma união, relapsamente organizada, de entusiásticos beligerantes, em ferrenha oposição às denominações principais. Este Movimento criou disputas dentro das denominações pentecostais, como as Assembléias de Deus, por exemplo, vangloriando-se de ser uma nova demonstração de reavivamento contra os pentecostais “apóstatas”.
Embora o seu impacto tenha sido em pequena escala, seus efeitos foram sentidos no mundo inteiro e ele se tornou um dos vários catalizadores do Movimento Carismático dos anos 1960 - o Movimento Carismático Independente (da Confissão Positiva da Palavra da Fé) dos anos 1970, e do surgimento dos Novos Carismáticos dos anos 1980-1990. Reagindo contra a frigidez espiritual existente nos círculos pentecostais, a Nova Ordem da Chuva Serôdia passou a se considerar um refrescante oásis de retorno ao “Evangelho Pleno”, da igreja do primeiro século.
O sistema doutrinário do Latter Rain inclui o “batismo no Espírito Santo” (do Pentecostalismo), evidenciado pelo falar em línguas, e por um novo reavivamento de libertação pentecostal, com uma explosão de curas milagrosas. Contudo, este movimento febril teve também suas próprias características. Foram estes, principalmente os ensinos que modelaram o Movimento Latter Rain:
1. - Restauração - O desenvolvimento da Teologia da Restauração visualizava Deus como restaurando, progressivamente, as verdades da igreja, a partir da Reforma.
2. - Ministério Quíntuplo - O ensino de que Deus está restaurando o ministério dos apóstolos e profetas à igreja, junto com os outros três ofícios: evangelistas, pastores e mestres (Efésios 4:11). Segundo eles, os apóstolos e profetas proverão novas revelações, as quais irão desempenhar um papel importante na pavimentação para a segunda vinda de Cristo.
3. - Imposição de Mãos – Ritual executado pelos apóstolos e profetas modernos, compartilhando o Espírito Santo e outras bênçãos e dons espirituais.
4. - Profecia - Com visões de exortações, incluindo detalhes pessoais, para orientação e instrução pessoal, sendo restaurada na igreja.
5. - Retomada da verdadeira adoração - não ficando restrita a palavras generalizadas, com a crença de que a manifestação da presença de Deus depende de determinado tipo de oração, envolvendo: cantar em línguas, bater palmas, gritar, fazer profecias cantadas, com uma nova ordem de louvor, em coreografia.
6. - Imortalidade dos santos - A crença de que os crentes que se movem dentro da verdade da restauração do Latter Rain, mas não necessariamente toda a igreja, atingirão o estado imortal, antes da volta de Jesus.
7. - Unidade da Fé - A doutrina de que a igreja, normalmente, quando perceber a si mesma como sendo um ajuntamento de vencedores, nas fileiras neopentecostais, atingirá a unidade da fé, antes de Cristo voltar.

Os Carismáticos Antigos - Muitos historiadores datam o início do Movimento Carismático em 03/04/1960. Neste dia, o Padre Dennis Bennett, da paróquia episcopal de São Marcos, em Van Nuis , Califórnia, anunciou à sua congregação que havia recebido a plenitude e o poder do Espírito Santo, fenômeno que veio acompanhado pelo “falar em línguas estranhas”. Após ter recebido muita oposição, Bennet renunciou ao seu cargo em São Marcos e aceitou o convite para ser vigário na Igreja Episcopal de São Lucas, em Seattle, Washington, a qual veio a se tornar uma das igrejas carismáticas mais fortes no Noroeste [do país]. Durante uma década, ela foi um dos centros principais de onde o falar em línguas iria se espalhar pelo mundo inteiro, especialmente nas denominações principais.
A importância do Movimento Carismático reside na penetração das “línguas do Pentecoste” nas denominações mais importantes. Isto criou uma nova abertura à completa linha dos dons espirituais listados na 1 Coríntios 12:8-10 (sabedoria, conhecimento, fé, cura, milagres, profecia, discernimento de espíritos, línguas e interpretação de línguas), os quais jamais haviam penetrado antes, ali. Certamente, nem todas as igrejas das denominações principais apoiaram esse novo Movimento, mas milhares de pessoas - dentro das igrejas mais importantes - estavam experimentando o falar em línguas e outras manifestações espirituais. Isto alimentou uma forte convicção de que todos os sinais e dons sobrenaturais (como línguas, curas, milagres, e em alguns casos, profecia) seriam para os dias de hoje. Embora os derramamentos carismáticos continuassem a se espalhar pelas igrejas principais, muitos líderes denominacionais abandonaram as igrejas tradicionais, para iniciar igrejas independentes, tendo ficado sob a influência dos ensinos da Confissão Positiva da Palavra da Fé, propagados pelos carismáticos independentes, tais como: Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Charles Capps e outros. Sua ênfase principal foi o ensino da fé, da cura divina e da prosperidade financeira. O ensino dizia que os crentes que, consistentemente, faziam confissão positiva sobre a sua situação física e espiritual, demonstrando grande fé, iriam receber abundantes graças de Deus.
O principal movimento militante gerado no Movimento Carismático foi o dos “Manifestos Filhos de Deus”. Esta aberração copiou muitos dos seus ensinos doutrinários do Movimento Later Rain, tendo prevalecido durante os anos de 1960 e 1970. Seguindo os ensinos de William Branham, os Manifestos Filhos de Deus afirmavam que as denominações eram organizações fundamentadas na Babilônia. Muitos dos que quebraram seus vínculos denominacionais e se juntaram aos Manifestos Filhos de Deus acreditavam estar entrando na única arena onde a salvação seria possível. Os mais ardorosos entre os Manifestos Filhos de Deus espiritualizaram a segunda vinda de Jesus, ensinando que Ele e Sua igreja iriam se tornar um, em natureza e essência. Tronando-se uma com Cristo, isso resultaria em um Corpo , o “Pequeno Cristo na carne”, manifestando Jesus na Terra, através de uma contínua encarnação.
Outro Movimento que se levantou, enquanto o Movimento Carismático ia se tornando conhecido, foi o do “Apascentamento e Discipulado”. Este Movimento cresceu a partir da tradição Latter Rain/Carismática e teve o seu ímpeto maior, nos anos 1970. O “Apascentamento” partiu de uma preocupação pelo discipulado efetivo, colocando uma grande ênfase na necessidade de submissão aos líderes espirituais. Este é um sistema opressor, no qual uma pessoa considerada imatura se submete à liderança de um “ancião”. Os anciãos (apascentadores) são sempre nomeados, do mesmo modo como acontece em outras hierarquias, com alguns se submetendo a outros, que estão em posição superior, na cadeia do comando. Uma disciplina completa é exigida dos que se submetem a um “ancião”. A liderança é absoluta, estendendo-se até mesmo à vida familiar do “apascentado”. Deixar de obedecer ao “ancião”, pode levar à repreensão, à condenação verbal e, em último caso, até mesmo à exclusão da comunhão. Este sistema, tão ostensivamente antibíblico, acontece quando uma pessoa se submete inteiramente a outra, que faz o papel de “apascentador” ou “ancião”.
O Movimento se originou no ministério dos cinco mestres de Fort Lauderdale, Flórida: Bob Mumford, Charles Simpson, Derek Prince, Don Basham e Ern Baxter (este, discípulo de Branham). Nos passados anos 70 o Movimento de “Apascentamento” causou uma grande ruptura nos círculos carismáticos, por causa do estrito controle que muitos “apascentadores” exerciam sobre os membros. Em meados dos anos 1980, o termo “Apascentamento” foi posto de lado, depois que o Movimento ganhou má reputação, por causa dos seus abusos sectários. Mesmo assim, o conceito de “Apascentamento” ainda prevalece em vários círculos, hoje em dia (por exemplo, no Movimento Promise Keepers), sob novos rótulos, tais como “monitoração”, “cobertura” ou “pactos de relacionamentos”.
O crescimento do Movimento Carismático e de outros movimentos semelhantes que eclodiram, a partir dos anos 1960 e 1970, colocou ênfase maior na experiência subjetiva do que na verdade bíblica, e, portanto, abriu uma “Caixa de Pandora” no mundo cristão. O Movimento Carismático tem sido prejudicial à igreja, por ter aberto muitas portas à sempre presente influência de experiências e de idéias não bíblicas. Isso se torna evidente quando se examinam os perigos das novas tendências que têm varrido, ultimamente, a comunidade carismática.

(Porções deste registro foram resumidas e/ou adaptadas por Garry Gilley, Pastor da Southern View Chapel, Springfield, Illinois, do artigo “The New Charismatics”, de Michael G. Moriarty, “Biblical Perspectives”, Vol. IV, No. 3, Maio/Junho de 1991. Este registro foi resumido e/ou adaptado pelo Biblical Discerment Ministries, de um artigo “The History of the Charismatics”, na obra do Pastor Gary Gilley, de Março de 1999, “Think on These Things”- - 8/00).

“The History of the Charismatic Movement”, Pr. Gary A. Gilley.
Traduzido por Mary Schultze, em 21/06/2008
www.cpr.org.br/Maty.htm

terça-feira, 24 de junho de 2008

O CRISTÃO E A HOMOFOBIA


O CRISTÃO E A HOMOFOBIA

Pr.Onildo Braz

Semeia-se um pensamento, colhe-se um ato. Semeia-se um ato, colhe-se um hábito. Semeia-se um hábito, colhe-se um caráter. Semeia-se um caráter, colhe-se um destino. (Huston Smith).

Homofobia é aversão a pessoa do homossexual e homofóbico é todo indivíduo que nutre medo de quem gosta do igual. O termo geralmente é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais.
A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até o assassinato de GLBTs.
Declaram os órgãos de defesa dos GLBTs, que a fobia, pode ser considerada uma doença involuntária e impossível de controlar, em reação à atração, consciente ou inconsciente, por uma pessoa do mesmo sexo. Ao matar a pessoa GLBTs, a pessoa que tem essa fobia procura “matar” a sua própria homossexualidade.
Segundo eles, a homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação a GLBTs, por exemplo no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de políticas públicas afirmativas que contemplem GLBTs. Infelizmente, também, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar em um fenômeno chamado homofobia internalizada, através da qual os próprios GLBTs podem não gostar de si pelo fato de serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito.
PONTO DE VISTA:
Nessa breve consideração deixamos claro que não somos homofóbicos, pelos seguintes motivos:
1-A luta da igreja não é contra a pessoa do homossexual e nem contra os seus direitos como cidadão, os quais são garantidos na constituição brasileira. Nós amamos os homossexuais, porque Deus os ama, como amou o mundo a ponto de enviar Jesus. Jo. 3,16. Entretanto, reprovamos as relações sexuais entre iguais.
2-A luta da igreja é contra o pecado, e Homossexualismo segundo a bíblia é pecado; é uma violência contra o organismo humano. Negar esse fato é dizer que Deus errou na criação do homem. Eu entendo que todo o tipo de “anomalia humana” seja ela de que natureza for, é fruto do pecado original. Em Adão todos nós pecamos e nos distanciamos do perfeito que é Deus, com isso colhemos mazelas físicas e espirituais.
Obs.Segundo os órgãos de defesa dos GLBTs, em 17 de maio de 1994, foi marcado o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade como pecado, depois como crime e, por último, como doença.
3- O fato de a ciência encontrar uma explicação para o comportamento homossexual, e países membros das Nações Unidas declararem que isto não é perversão, distúrbio ou doença, não altera sua condição diante da bíblia, ele é pecado e uma violência contra o organismo humano. Volto a reiterar que negar esse fato, é dizer que Deus errou na criação da humanidade.
Por último: Podemos afirmar que a igreja nunca irá se furtar em dialogar com a ciência, enquanto busca compreender a vida na terra. Contudo, nesse diálogo, não iremos negligenciar a verdade bíblica.

VOCÊ SABE O VALOR QUE TENS DIANTE DE DEUS?



Muito mais que as aves.

Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?(Lucas 12:24)

Muito mais que uma ovelha.
Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados.(Mateus 12:12

Desde toda a criação , Deus tem seus olhos voltados para o homem. O Senhor tem nos contemplado desde o ventre materno, conforme anuncia o salmista:

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.(Salmos 139:16)

Seus olhos estão continuamente sobre nós.

E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.(Hebreus 4:13)

Sobre os justos.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.(I Pedro 3:12)

Deus jamais te esquece:

Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.(Isaias 49:15)

O INFINITO AMOR DE DEUS.

Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.(Romanos 5:6 a 10)

Contando uma historinha.
Imagine você que exista uma família que são seus inimigos, todos eles são maus e perversos diante de seus olhos e numa determinada ocasião abateu sobre eles uma grande enfermidade e no hospital os médicos viram que eles precisariam fazer uma transfusão de sangue para sobreviver .Assim fizeram uma campanha na cidade e no país e os médicos descobriram que existe apenas uma pessoa que poderá dar vida novamente aquelas pessoas. SEU FILHO.

Seu filho é o único doador que poderá salva-los, o que você faria?

Assim foi Deus para conosco, todos nós éramos pecadores diante dos Seus olhos, mas por Seu infinito amor, não hesitou em enviar o seu filho unigênito, para que aquele que Nele Crê não pereça.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.(João 3:16)

Você ainda tem alguma duvida do Grande amor de Deus para com você?

Então observe:
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?(Romanos 8:31 a 32)

Você tem idéia do Infinito Amor de Deus para contigo?


Deus te abençoe grandemente


Paulo Sergio

Vamos Orar por este Evento.



"Jesus Cristo mudou o meu viver"

Vamos estar juntos nesta causa. O pr Silas Malafaia, e outros estão empenhados a entregar um documento p/os senadores sobre a questão pedofilia e homofobia.


Qualquer duvida entre no site Pr Silas Malafaia.

Nirvany Ribeiro
Goiânia - Go

Lição 07 - Dízimos e ofertas: uma disciplina abençoada

Leitura Bíblica em ClasseMl 3.7-12


Introdução:

I. O que são os dízimos e ofertas
II. Adorando a Deus com nossos haveres
III. A Contribuição na Bíblia

Conclusão:
Título deste subsídio: A mordomia do dízimo
Autor deste comentário: Pr. Elienai Cabral

Palavras-chaves:Dízimo; Oferta; Mordomia; Adoração; Contribuição.INTRODUÇÃO

Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele viveu aproximadamente 400 anos antes de Cristo, e no meio do seu povo, ele foi o profeta corajoso para falar à Israel de bênçãos e maldições. A casa de Deus estava empobrecida e a sua manutenção abandonada, porque o povo tornou-se infiel (como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.
I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA
1.Restauração moral . Segundo o texto declara em Ml 3, versículos 6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da fidelidade a Deus, no tocante aos dízimos e as ofertas alçadas. O Senhor lhes disse: “ Vós me roubais , e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”. O apego às coisas materiais tem sido o elemento de dificuldade maior de muitos servos de Deus, para ser fiel nos seus dízimos e ofertas para Ele. O amor ao dinheiro, maior que o amor a Deus é um tropeço na vida cristã. Quando as pessoas se afastam das leis de Deus, estabelecidas na sua Palavra, necessitam de uma restauração moral e espiritual.
2.O ponto de partida é o arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante de Deus é o ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança de atitude e tristeza para com o pecado cometido. Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo retorno sincero e pleno de arrependimento haveria perdão e recuperação. Deus disse a Israel: “Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale ao que está escrito: “ Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” ( 1 Jo 1.9).
3.A obediência é o passo seguinte para a restauração. Deus acusou Israel de ter abandonado as suas leis e princípios, desobedecendo-os. O Senhor diz: “ Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes” (Ml 3.7). Aprendemos que as bênçãos de Deus em nossa vida estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra. Israel precisava reconsiderar que “ o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 15.22). Se quisermos que as “ janelas do céu” se abram sobre nós, devemos reconhecer nossos pecados e arrepender-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos. Israel era o povo de Deus (“mau povo”, Am 7.15), entretanto a mensagem inicial de Jesus para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).
II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA
1.O sentido literal do dízimo. O dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para Deus, pelo menos dez por cento de suas rendas, como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele reconhece assim, que Deus é o Senhor de tudo o que temos (Tg 2.8; Os 2.8,9; 1 Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para Deus. Com ele as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade material.
2. O sentido conceitual do dízimo. Dizimo é a décima parte de um todo. É considerar que Deus é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co 10.26). Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de Deus, ele separa um décimo de seus rendimentos para expressar a sua convicção de que Deus é dono e doador de tudo que ele tem. É importante perceber que Deus continua sendo o dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas posses e ficaria com apenas 10%? Só Deus, rico e bondoso é capaz de proceder dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua mordomia, e lhe devolva a única parte exigida - a décima parte. O dízimo bíblico é pois uma dívida do homem para com Deus.
3. O sentido moral do dízimo. O dízimo é um testemunho da bondade criadora de Deus. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de Deus e de suas bênçãos. A entrega do dízimo “ à Casa de Deus” é o reconhecimento à fidelidade de Deus. Quando um crente se recusa a entregar o dízimo ao Senhor é porque ainda não reconheceu plenamente o senhorio de Deus. Esse crente pensa que ele é mesmo dono daquilo que tem. Quando tributamos a Deus com os nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio do nosso Deus (I Co 10.26; Ag 2.8).
4. O sentido espiritual do dízimo. Três razões para entregar o dízimo ao Senhor.
a)Reconhecimento pelas bênçãos divinas. O dízimo é um reconhecimento de que Deus é o doador de tudo na vida. O homem pertence a Deus (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a Deus (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).
b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita pela Igreja para a obra de Deus através dos “dízimos e ofertas” (I Co 16.1-4).
c)A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício da fé? A entrega, sem fé, do dízimo é um legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em Deus e nas suas promessas, e com gratidão pela provisão divina.
III. O DÍZIMO NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento.
a)O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A raiz da doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer, espontaneamente ao Senhor alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4). Adão e Eva desde cedo ensinaram aos seus filhos a lealdade ao Senhor e o reconhecimento pela sua providência. Devemos ensinar a nossos filhos desde a sua tenra idade a serem agradecidos a Deus pelo pão, pelo vestuário, pela habitação, pelo ar que respiram, reconhecendo tudo isso como bênção do Todo-Poderoso.
b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque que era “sacerdote do Deus Altíssimo”. Notemos que Abraão o fez espontaneamente , em atitude de reconhecimento da sua mordomia a Deus (Gn 14.22).
c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão. Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas.
d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na lei vemos por três vezes a citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) ao dízimo é o estabelecimento oficial da prática que já era observada antes da Lei, pelo povo de Deus. Isso sancionou, com a autoridade divina, a questão do dízimo. Cada judeu, temente a Deus, deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral. A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm 18.20-32). A terceira (e outras mais) acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.
e) O dízimo na história de Israel. Houve um período da vida religiosa dos judeus em que o desleixo espiritual e a rotina dos serviços religiosos provocaram esquecimento da responsabilidade espiritual do povo. Os levitas tiveram que deixar os afazeres sagrados para ganharem o sustento de suas famílias. Posteriormente, o rei Ezequias reorganizou a vida religiosa do seu povo, porque entendia que o sucesso do seu reino dependia totalmente de Deus. Organizou as turmas de sacerdotes e levitas e despertou o seu povo à fidelidade na entrega dos seus dízimos. O povo obedeceu à palavra de Ezequias e com liberdade trouxeram seus dízimos, de modo que, como diz o texto: “e se fizeram muitos montões” (2 Cr 31.5,6).
2. O dízimo no Novo Testamento. O dízimo é doutrina apenas da lei do Antigo Testamento? Alguns grupos cristãos negam a doutrina do dízimo, afirmando que a referida prática pertence ao Antigo Testamento e nada tem a ver com o Novo Testamento. Isso não. A prática do dízimo pelo povo de Deus é anterior à lei, como já vimos; ela apenas o incorporou aos seus preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva da graça. O princípio de que Deus é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, explicita o dízimo.
a) O exemplo de Jesus. (Jo 13.15). Jesus deu uma nova dimensão a mordomia do dinheiro e dos dízimos. Ele destacou, primordialmente, a necessidade de ter o coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1 Tm 6.16-19). Observe o preceito da mordomia estabelecida por Jesus nos seguintes textos : Mt 6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38.
b) O exemplo da Igreja Primitiva. (At 4.32; 2 Co 8.7). Sem dúvida o derramamento do Espírito Santo nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para dar; para contribuir. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Hoje, as igrejas locais, às vezes passam por apertos financeiros por causa de duas classes de crentes existentes no seu seio: os crentes onerosos e os crentes honorários. Os onerosos são os que não contribuem com nada, financeiramente. Quando dão alguma coisa, fazem toda sorte de cobrança aos pastores. Os crentes honorários são os que em nada contribuem, mas gostam de ser vistos e fazem questão de aparecer em tudo na igreja. Após o dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo Espírito Santo aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “e tinham tudo em comum” (At 4.32-35).
c) O exemplo da igreja da Macedônia (2 Co 8.1-9). Era uma igreja constituída, na sua maioria, de crentes pobres materialmente, mas rica em generosidade. Paulo solicita à igreja da Macedônia que contribua financeiramente para ajudar à igreja em Jerusalém, e isto foi de modo maravilhoso aceito entre aqueles crentes. Tinham o coração aberto para dar, por isto, também recebiam muitas bênçãos da parte de Deus. Aqueles crentes foram de tal modo tomados pelo amor fraternal que chegaram a contribuir com muito mais que se esperava e do que podiam, movidos pelo amor.
3. O dízimo no Novo Testamento. Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem ao ensino de Jesus sobre este assunto quando Ele falava aos fariseus (Mt 23. 23; Lc 11.42). A terceira referência encontra-se em Hebreus (Hb 7.1-10). Os anti-dizimistas não entendem que este texto demonstra a superioridade de Cristo sobre a antiga dispensação. O sacerdote Melquisedeque que era figura de Cristo; neste contexto, Abraão deu-lhe o dízimo de tudo. Assim sendo, hoje, os crentes em Cristo lhe dão os dízimos, pois ele é o nosso Sacerdote Eterno, segundo a ordem, não levítica, mas de Melquisedeque.
4. O sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça. Ver também Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16.
IV. O PADRÃO NEOTESTAMENTÁRIO DA CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA
1.A doutrina da mordomia cristã. A Bíblia é definida acerca do dinheiro e do seu uso pelos crentes em Cristo. Vejamos algo disso: o dinheiro deve ser ganho honestamente (1 Ts 4.11,12); deve-se trabalhar e não pedir ou roubar (Ef 4.28); se alguém não quer trabalhar, não coma também (2 Ts 3.10); o crente deve ser econômico e juntar o necessário para seu sustento (2 Ts 3.8).
2. A contribuição sistemática no Novo Testamento. (I Co 16.2-4).A contribuição cristã deve obedecer a uma sistematização pessoal de cada crente. Note a ordem exposta na Bíblia (no caso da igreja de Corinto): “no primeiro dia da semana” (ofertas semanais); “cada um de vós” (todos têm responsabilidade no sustento da obra de Deus); “ponha de parte” (prepare-se para fazer a contribuição, de modo consciente); “o que puder juntar” (contribuição proporcional), portanto, o dízimo é a única proporção conhecida na Bíblia (I Co 16.2).
a) Deve ser feita com alegria. (2 Co 9.7) Essa alegria refere-se ao prazer de poder contribuir para a obra e de ser participante dela.
b) Deve ser voluntária, e ”não por necessidade”. Isso (“por necessidade”) envolve obediência irracional e legalista. Contribuir para provar que contribui; não provém da fé; não é ato voluntário, nem como algo que vem do profundo do coração.
c) Deve ser conforme o seu ganho real. (I Co 16.2) O dízimo é uma questão de fé e obediência. A fé não duvida das promessas do Senhor e a obediência propicia o cumprimento dessas promessas divinas. Quando o crente recebe o seu salário mensal, quinzenal ou semanal, deve, imediatamente, separar o que pertence ao Senhor. Não use o dinheiro do dízimo para outra coisa, mas entregue-o à “Casa do Senhor” para que nela haja mantimento (Ml 3.10).
d) Deve ser feito com fidelidade. Um dos grandes tropeços espirituais de muitos crentes está no fato de que, quando tudo transcorre bem na vida cotidiana, eles contribuem com seus dízimos, mas quando vêm as dificuldades, o dízimo é facilmente esquecido. A fidelidade para com Deus, em relação ao dízimo, deve ser exercida em todas as circunstâncias da vida.
e) Deve ser feito com regularidade. Veja o que a Bíblia ensina: “No primeiro dia da semana, ponha de parte o que puder ajuntar” (1Co 16.2). O texto estabelece o princípio da fidelidade com regularidade. Significa que a contribuição deve ser sistemática e regular; não de forma esporádica e sujeita as contingências.
CONCLUSÃO
O crente fiel não só dá o dízimo porque é uma ordenança bíblica, mas também tem o prazer de contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a Deus pelas bênçãos concedidas e reconhecimento pela sua soberania sobre nossas vidas e bens.
Adquira do mesmo autor:

Romanos: o evangelho da justiça de Deus, CPAD, 2005.
A síndrome do canto do galo, CPAD, 2000.
Mordomia Cristã, CPAD, 2003.
O crente fiel não só dá o dízimo porque é uma ordenança bíblica, mas também tem o prazer de contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a Deus pelas bênçãos concedidas e reconhecimento pela sua soberania sobre nossas vidas e bens.

A IDOLATRIA E SEUS MALES


1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.”


A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.

O FASCÍNIO DA IDOLATRIA. Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários
fatores implícitos. (1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas. (2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza. (1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.
(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses
com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS.). Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.
(4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA.
(1) Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o
seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).
(3) O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).
Estudos Doutrinários: Bíblia Pentecostal

O amor é alimento da alma


O amor é alimento da alma
Todos precisam de amor.
Ricos ou pobres, cultos ou incultos. O amor é o alimento da alma.
Você já notou quanto amor tem recebido? A própria alimentação que lhe chega
à mesa não é um ato de amor?
O amor liga você aos outros. Alimenta a sua alegria. Dá sentido à sua existência.
Expanda o amor. Negá-lo é como deixar de dar roupa protetora a quem tirita de frio. Não o retenha para si.
Ame com força. Você está a caminho da felicidade.
O amor é a energia de Deus atuando em nós, para nós e entre nós.

Extraído de "Gotas de esperança", de Lourival Lopes

MONTANHA DE FOGO


Leitura:Mateus 24:36-44

Estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem
há de vir à hora em que não penseis. - Mateus 24:44

Erguendo-se a 2.900 metros acima da floresta tropical a sul de Java, na Indonésia, o Monte Merapi (A Montanha de Fogo) é um dos vulcões mais perigosos do mundo.Quando a Montanha de Fogo mostrou sinais de nova atividade, as autoridades tentaram evacuar os residentes locais. Depois, a 13 de Maio de 2006, o Merapi expeliu uma nuvem cinzenta de fumo com enxofre que parecia um rebanho de ovelhas a sair da cratera. Surpreendentemente, os aldeões ignoraram os sinais e retornaram para cuidar do seu gado, parecendo esquecer-se que em 1994 o Merapi tinha morto 60 pessoas. É a nossa tendência humana de ignorar sinais.Quando Jesus saiu pela última vez do templo em Jerusalém, os Seus discípulos perguntaram o que iria sinalizar o Seu regresso à terra (Mt. 24:3). Ele apresentou-lhes vários sinais, mas avisou-os de que as pessoas ainda assim estariam desprecavidas.O apóstolo Pedro diz-nos que nos últimos dias escarnecedores falariam do regresso de Jesus: "Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pe 3:4).Os escarnecedores estão hoje conosco, tal como Pedro avisou. Estás tu entre eles? Ou estás pronto para o retorno do Senhor Jesus? Ignorar estes sinais é ainda mais perigoso do que viver à sombra da Montanha de Fogo. -


C. P. Hia IGNORAR A BÍBLIA É CONVIDAR A CATÁSTROFE.

Fonte:
http://www.nossopao diario.net/ 2008/06/page25. html

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Com o diabo, não existe Um simples aperto de mãos...


Ele chegou na agência de propaganda e marketing, muito amistoso e se apresentou. Apertaram as mãos. Um aperto de mãos diz muito sobre a personalidade de uma pessoa. Pelo menos, era essa teoria que ele tinha. E ele tinha sentido firmeza no aperto de mão daquele homem sorridente e simpático, cujo sorriso daria para estrelar uma propaganda de Colgate ou Cepacol. Muito educado e de fala mansa. Um homem envolvente e sedutor. Plenamente alinhado, vestia um terno de griffe italiana. E a gravata, então? Ele nunca tinha sentido inveja de uma gravata. Daquela, ele sentiu. Onde será que ele comprou aquela gravata? Precisava de uma igual para inspirar aquela aura de sucesso. Já os sapatos dele pareciam reluzir de tão bem engraxados.

Definitivamente, era uma pessoa extremamente agradável, bom papo. Conhecia os mais variados assuntos e era um homem de opiniões firmes. Trouxe idéias novas para a agência, que estava ganhando rios de dinheiro com o Marketing Político. Sabe como é, você pega um péssimo candidato e transforma ele no salvador da Pátria. Ele trazia grandes idéias. Acreditava na paz mundial, falava na igualdade entre os homens e lamentava a desigualdade social. Se declarava religioso e, até mesmo, carregava um crucifixo com um Jesus dourado apregoado num cruz cravejada de brilhantes. Bonita jóia.Foi inevitável convidá-lo para uma dose de uísque no barzinho. Cara legal. Ele pagou a rodada (nesse momento, foi inevitável perceber que sua carteira parecia uma bolsa de valores: Visa, Mastercard, Credicard). As mulheres o admiravam, lançavam-lhe os mais sedutores olhares. Derretidas por ele. Sem dúvida, era um homem de sucesso. Era impossível não querer ser como ele. "Quer saber o segredo do meu sucesso?". Claro que queria. E assinou sem ler. Era impossível não confiar naquele homem que, a partir de agora, era o seu modelo a ser seguido. Passado algum tempo, o espelho do seu quarto refletia aquela imagem sedutora que um dia ele invejou. Era um sujeito de aperto firme, fala mansa, alinhado e envolvente curtindo o sucesso que conquistara. Só uma coisa: não gostava daquele bendito crucifixo que ele tinha lhe presenteado. "Nunca tire esse crucifixo do pescoço", ele lhe disse. Devia ser alguma superstição. Por isso, resolveu deixar a jóia como pagamento para uma prostituta. Ao chegar em casa, alguém o aguardava. Ele. "Chegou o dia. Está pronto?". Sua reação ao ver o amigo, foi de admiração e espanto. Como ele tinha conseguido entrar em seu apartamento. "Eu sempre estive junto de você, desde aquele dia em que nos conhecemos. Sua vida não lhe pertence. Você viveu como eu quis que vivesse. seu objetivo ja foi cumprido". Ele não entendia. "Olhe-se no espelho". E ele se virou para o enorme espelho em sua sala, que não mais refletia aquela imagem de sucesso. O que via agora era um ser de orelhas pontiagudas, face deformada que, em cuja fronte, brotava um par de chifres demoníacos. Seus braços esticados, chegavam à altura dos joelhos e suas unhas eram enormes. Suas costas curvadas de forma bestial e seus pés bifurcados, como patas de bode. Tinha se transformado num demônio. "Nãõooooooooooooooooo oo. O que você fez comigo?????" . O homem ria. "Eu dei o que você quis. Hoje, vim buscar o que é meu". Não era possível. Ele já tinha ouvido falar no demônio, mas achou que era um invenção dos padres e religiosos. "Você nunca disse que isso aconteceria. Você nunca falou no mal". O homem gargalhava. "Questão de marketing, meu amigo. O bem atrai mais adeptos à minha causa do que você é capaz de imaginar"... .